sexta-feira, 3 de junho de 2011

Fotografia – Aula 3

Composição
Um dos mais importantes e mais conhecidos princípios da composição fotográfica é a regra dos terços que vimos na aula anterior, porem a composição de uma foto vai muito alem disso, vejamos outros tipos de compor nossas imagens.
Observação
Uma foto em harmonia pode ser feita com uma câmera de celular enquadrando uma pedra no meio de um monte de areia, por exemplo. O grande diferencial neste caso é o olhar do fotógrafo e o quão treinado ele está para captar todos os detalhes (que veremos a frente) em uma única cena.
Na verdade, composição fotográfica nada mais é que a organização dos elementos de forma harmoniosa dentro da área a ser fotografada (enquadramento), levando em conta diversos fatores como: textura, contraste, profundidade de campo, posição dos elementos, plano de enquadramento, entre outros. Porém, esses são apenas os fatores mais comuns para se obter uma composição harmoniosa.
O grande diferencial na composição fotográfica vem de estudos e aplicações realizadas a milhares de anos pelos gregos e egípcios em suas construções e, mais tarde, por estudos de Leonardo Da Vinci que procurava entender o porque de certos elementos serem mais agradáveis visualmente que outros. Vamos conferir algumas técnicas.
Comportamento da Visão Humana
       Os ocidentais leem da esquerda pra direita, de cima para baixo (e isso serve também para leitura de imagens);
        O olho humano tem certa de 180º de campo visual na horizontal, assim, é mais natural para nós que as imagens sejam horizontais;
        Compor uma imagem na horizontal depreende um determinado tipo de raciocínio que é diferente para compor uma imagem na vertical;
Composição Mais Simples

E AGORA, QUE PLANO USAR?
Quando analisamos a distância da câmera em relação ao objeto fotografado e levamos em conta a distribuição dos elementos dentro do enquadramento, podemos chegar a conclusão de que os diversos tipos de planos existentem não possuem apenas uma diferença formal, mas também um conteúdo narrativo e dramático específico de cada um deles, dando-lhes a capacidade de formarem uma unidade de linguagem.
Grande Plano Geral (GPG) ou Panorâmico (PAN)
                Visando destacar o ambiente como elemento principal, o sujeito se torna um objeto dominado pela situação geográfica. Com isso, o enquadramento é preenchido pelo ambiente, fazendo com que o sujeito ocupe apenas um pequeno espaço. Sua intensão é a de dar a importância geométrica e o valor dramático do sujeito, enfatizando o domínio do ambiente sobre o homem ou até mesmo a solidão. Geralmente é utilizando para paisagens ou grandes ambientes.



Plano Geral (PG)
                               Nesse caso, o ambiente ocupa um espaço menor e passa a dividir o espaço com o sujeito. Passa a ter um valor descritivo e ocasiona na interação entre o sujeito e o ambiente. O plano geral é necessário para localizar o espaço da ação.




Plano Médio (PM)
É quando o sujeito preenche o quadro, sendo que varia entre um enquadramento dos pés a cabeça e um corte da cintura até a cabeça, sendo um plano que serve para narrar a ação e o próprio sujeito.


Plano Close (PC)
                Enquadramento do rosto, dando destaque a fisionomia e as emoções. Neste plano, os detalhes de textura são bem importantes pois ganham força. Isso faz com que sejam muito usadas em fotografias abstratas.



Plano de Detalhe (PD)
                Plano de grande impacto pelo fato de isolar parte do rosto do sujeito.




Plano Americano (PA)
                Baseado na cinematografia americana, são enquadramentos que visam o corte do joelho para cima, até a cabeça.


Fotos -  Erick Garlaid e Ario Wibisono e Divulgação



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